Nuno Artur Silva: “O humorista não derruba a Gioconda, o humorista coloca um bigode na Gioconda”
A Beleza das Pequenas Coisas - A podcast by Expresso
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“Não havia necessidade.” A frase é da mãe de Herman José tomada de empréstimo por Nuno Artur Silva para a personagem “Diácono Remédios”, popularizada por Herman. Uma expressão que calha bem neste processo de afastamento de Nuno Artur Silva da administração da RTP, pela alegada incompatibilidade e conflito de interesses por ter mantido durante estes últimos três anos um vínculo com as Produções Fictícias e com o Canal Q. Uma coisa é certa: o canal público está com mais séries nacionais, mais documentários e ‘milagrosamente’ reinventou o Festival da Canção levando-nos à vitória com Salvador Sobral. Sobre a sua imprevista saída da estação pública, Nuno deixa claro: “Poderei ter cometido algumas ingenuidades. Mas a mulher de César não tem de parecer séria. A mulher de César tem de ser séria. E eu fui sério e transparente do princípio ao fim na RTP.” Sobre o que chama campanha difamatória acrescenta: “Orgulho-me bastante dos inimigos que fiz nestes últimos tempos. Faz-me sentir que estou do lado certo.” Nesta conversa o argumentista, escritor e apresentador, recorda os anos 80 em que foi um jovem anarquista, os anos 90 em que fundou as Produções Fictícias e lançou alguns dos maiores do humor e fala do futuro. “Irei fazer todas as coisas que ainda não fiz”. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”See omnystudio.com/listener for privacy information.